Meu ser grita minhalma chora minha solidão é impiedosa Meus sonhos pervagam longÃquamente... Ninguém ouve meus gritos Ninguém enxuga as minhas lágrimas, ninguém acompanha minha solidão... Inerte solidão solidão que fere Solidão que chora solidão que é solidão Estou eu aqui, mais uma vez aflita... Eu a poesia, e a minha solidão... Minha história está marcada para sempre no livro da doce e traiçoeira solidão... Nada neste mundo me faz esquecer de tudo de bom que já vivi sei que a vida foi cruel comigo, me castigou o máximo que pode, mas não quero ser piegas... Nem quero ser uma poeta marcada só por tristes poemas, mas sim pela sútil capacidade de enxergar o real sentido da existência humana. Sou aquela que jamais deixou de te amar, sou aquela que respirou seu conteúdo, e participou do livro de sua história, sou aquela que arrancou lágrimas dos teus olhos, sou aquela que te fez rir, nos momentos de angústia e solidão, sou aquela que jamais lhe esqueceu... Fui aquela que um dia, você amou... Sou aquela que te ama... Fiz parte de sua vida, do seu passado... Fizestes parte da história da minha vida, infelizmente, nossa história não resultou num final feliz... Mas te amo mesmo assim... Sem querer sem sentir, sem poder... Tudo é nada nada é tudo Tudo se conquista nada pode ser feito Tudo é primordial a vida as pessoas, mas nada tem valor... Você foi tudo para mim apesar doquê aconteceu entre nós... Nossas vidas foram lançadas à própria sorte... Nada foi feito... Tudo poderia ter sido feito... Mas fui covarde demais para encara os fatos... Fiz de você um mito... Seu semblante argênteo de esperanças, fora vencido com minha sublime ilusão... Porém hoje, o remórcio e arrependimento moram comigo, temos vidas paralelas, vivo dentro de minha solidão, dentro dalma vive a mágoa,... Torturo-me intracefalicamente pela sua ausência... A sinopse da minha vida é triste... Grito, grito, mas ninguém me ouve... Só a inércia da minha solidão... Pairam perguntas sem respostas, e o retrato desbotado da minha vida cai no chão... Meu coração revolta-se... Grita, chora, dilacera-se em meio à tanta dor... Meu choro copioso, se demanda em meio à beleza do silêncio...
Autor da mensagem: Desconhecido
Contribuição: Denise Carreira
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